6.27.2009

Michael

Descobri que te amava nos seus (talvez sabidos) bem últimos anos de carreira, por ironia do tempo, especificamente mas definitivamente nao somente, através de uma música lá dos anos oitenta, que me possuiu desde o primeiro segundo q escutei. É esse vício certeiro de me encaixar nas coisas que sou à primeira vista.
Sua música era a primeira da lista do meu ipod, deveros consecutivamente antes e no mesmo dia em que você se foi. Obrigada pelos sparkles de felicidade estalando no corpo toda vez que escutava sua música no trem. Durante muito tempo nada me proporciounou tanta paixão e vontade de sair dançando e cantando dentro de um metrô quanto escutar The Way You Make Me Feel. E escutar essa música na rua me abria grandes alas nas avenidas como se pintasse a cidade um cenário, reinvindicando e se oferecendo para sua coreografia. Posso estar errada agora, mas a lembrança física me condena ao maior prazer sonoro me causado há tempos, pelos últimos segundos da mesma que reconheço como a energia crua e desesperada dando a vida.
Agora já estás imune às desavenças do mundo físíco, descanse em paz. Hoje você é só e todo luz, que se dispõe tão preciosa que invade, inevitável. Ficará eternamente entre nós sua genialidade e perfeição criativa e a voz como um canal de Deus. Obrigada pelo pulo fundo que deu por aqui, você é foda.

ps: tbm a d'oro versão Michael e Britney

6.24.2009

As nuvens constroem-se mais sólidas no céu desde que nasci denovo. O fluor laranja brilha mais por estar escondido atrás da massa escura. É como se me revelassem a vida na terra em pequenos montes no céu.
Há aquelas que passam, se estiram e rasgam; e há outras que guardam dentro de si os mistérios lá de cima em gavetas escuras- fixas, opacas e teimosas.