4.27.2007

Livre de o ser, seria ela. Se me pudesse seria nunca a todo estado sendo alguma coisa nova. E o poder é o está inteiramente además de acontecer. O sucede como princípio criador do agir cujo estado é a repetição sendo.
Não ser é acontecer somente.

4.23.2007

Da noite nasceu você em mim
noturno, azul no breu, veludo no céu de marfim
cheiro de água doce nascente da cachoeira sem fim
sem antes precaver, me percerber, no mergulho profundo me vi
se voltasse à surperfície, não alcaçariam meus pés
se permanecesse, no fundo tocaria minha alma nua, nula, incrédula e pura.
Para merecer te receber de branco.
Arraia nadando rente à areia.
Me arranha.
Suas profundezas me corroem a pele.
queimar. queimar em trovas de trovão ausente. me deslocam, veias tecidos e linhas. Das mais finas aos fios de cabelos que te sentem, por todas as pontas atentas. Antenas para as suas entranhas terrenas.
Raizes da lua, para quem possa cuidá-las do chão, e que te mereça, com todas as penas para pular de cabeça e voar antes que se esqueça.

4.10.2007

E quem me dera sumir daqui, entrar debaixo da mesa selada e por la reencarnar em águia, suspensa e livre.
Sem a massa preta, encéfala pesante sobre meu ser.

Nao ser.

Mais e sempre nunca.

Antes.

Depois só o fim de um novo retorno.

Eu não preciso deles assim como eles anceiam por mim. Jé assumi minha forma limitada material e libertei minha alma para todos os cantos.

Alcançou os outros que já são eu, sempre foram, irreconhecidos e incompreensiveis. Nós.